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Open Banking: o que é e como muda o sistema financeiro?

  • Writer: Stark Bank
    Stark Bank
  • Jul 16, 2020
  • 3 min read

Updated: Feb 3, 2021

O Bacen iniciou a primeira fase do programa no dia 1º de fevereiro de 2021. Entenda os detalhes desse conceito, especialidade da Stark Bank!



Já pensou o quão vantajoso seria ter suas informações financeiras compartilhadas com diferentes instituições financeiras — mediante autorização — para receber as melhores propostas? O Banco Central deu início a primeira fase do Open Banking no país. Nesta primeira etapa do sistema financeira, os bancos iniciam a padronização de dados e o cliente final deve começar a sentir os efeitos dessa novidade a partir da próxima fase.


Para quem ainda não conhece, o Open Banking é um sistema financeiro aberto que permite o compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros de clientes bancários para outras instituições regulamentadas. O processo é feito por meio de uma interface de alta tecnologia, mais conhecidas como API, possibilitando aos clientes o acesso a melhores taxas, prazos e serviços financeiros.


O Bacen está implantando o Open Banking com o intuito de tirar o monopólio dos bancos sobre as informações dos clientes, garantindo mais liberdade, concorrência e autonomia. A Stark Bank lidera esse movimento no Brasil, pois acredita ser essencial forçar a adoção de APIs, já que o mercado financeiro brasileiro está tecnologicamente na década de 90. Nós já nascemos Open Banking e na Open Economy, há dois anos, quando nosso time de engenheiros do ITA criou a primeira API do Brasil para ajudar as empresas a simplificar processos, facilitar conciliação e escalar operações financeiras com segurança.


Entendendo as APIs do Open Banking

API (Application Programming Interface) ou Interface de Programação de Aplicativos, é uma tecnologia utilizada por empresas para conectar seus sistemas ao de outras empresas ou para disponibilizar os serviços de forma prática. Quando pensamos no setor financeiro, a API é essencial para realizar transferências online e pagamentos de forma automatizada, além de garantir mais segurança e com melhores custos.

O Open Banking propõe que todo serviço tenha APIs abertas para garantir uma maneira padronizada de comunicação entre eles.


Principais vantagens

Custos menores: as APIs possibilitam criar um sistema mais integrado para tornar os processos eficientes e baratos. Aqui na Stark Bank, por exemplo, é possível fazer milhares de operações gastando muito menos. Além disso, o Open Banking deve facilitar a inclusão de quem está fora do sistema bancário, por meio de produtos digitais de baixo custo.


Ambiente mais competitivo: o consumidor ganhará com essa novidade, porque a competição no setor tende a aumentar consideravelmente, já que as instituições estarão sempre na disputa para oferecer a melhor solução.


Mais autonomia: os bancos tradicionais não serão mais donos da informação sobre os clientes e consequentemente precisarão lidar com a concorrência. Além disso, não haverá mais burocracia caso seja interessante migrar para outro banco ou fintech, pois as informações não ficarão mais retidas com o banco anterior.


Riscos do Open Banking

Com o anúncio do Open Banking, surgiu a preocupação com vazamento de dados financeiros dos consumidores. O Bacen garante que as instituições precisarão seguir as normas de segurança vigentes, a política de segurança cibernética, além de implementar mecanismos de acompanhamento e controle de compartilhamento, cumprir regras de responsabilização da instituição e seus dirigentes, para assegurar a confiabilidade e a segurança do compartilhamento de dados.


Cronograma de implementação

De acordo com o BC, o Open banking será implementado de forma gradual iniciando a primeira fase no dia 30 de novembro de 2020. Entenda o que será compartilhado em cada fase:

Fase 1 (01/02) — Na primeira fase, as instituições financeiras poderão compartilhar entre si, sob supervisão do BC, suas prateleiras de produtos, serviços e taxas disponíveis; o consumidor ainda não entra nesta fase;

Fase 2 (15/07) — As instituições financeiras estarão prontas para compartilhar entre elas os dados cadastrais de clientes (como nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc) e informações relacionadas a conta corrente, tarifas, entre outros – sempre com consentimento do consumidor;

Fase 3 (30/08) — Começam os serviços de transação de pagamento (sendo possível usar o WhatsApp para iniciar uma transferência, por exemplo); e a possibilidade de compartilhamento do histórico de informações financeiras dos clientes;

Fase 4 (15/12) — Possibilidade de compartilhar dados referentes à operações de câmbio, serviços de credenciamento, contas de depósito à prazo e outros produtos de investimentos, seguros, previdência complementar aberta, entre outros.


Que tal simplificar e automatizar pagamentos, além de escalar todas as operações bancárias de sua empresa via API? Abra sua conta na Stark Bank e sinta a experiência de ser Open Banking.

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